Porque este tema é urgente?
Nos próximos anos, todas as organizações - grandes ou pequenas - vão sentir a pressão crescente para medir, gerir e reportar o seu desempenho em sustentabilidade.
O ESG (Environmental, Social & Governance) deixou de ser uma tendência e tornou-se uma exigência regulatória e de mercado. Investidores, clientes e colaboradores querem transparência.
Mas a maioria das empresas, ainda não sabe por onde começar ou como estruturar um relatório ESG credível.
O que o seu relatório ESG deve incluir
Um bom relatório ESG, é mais do que um documento bonito - é uma ferramenta estratégica. Deve mostrar como a sua empresa cria valor sustentável e como gere riscos e oportunidades ambientais, sociais e de governação.
✔️ Indicadores ambientais (E - Environmental):
Consumo de energia e água
Emissões de CO₂ (diretas e indiretas – âmbitos 1, 2 e 3)
Gestão de resíduos e reciclagem
Uso de recursos renováveis
Qualidade do ar interior e exterior
Políticas de eficiência energética e descarbonização
✔️ Indicadores sociais (S - Social):
Segurança e saúde no trabalho
Igualdade de género e diversidade
Formação e desenvolvimento de colaboradores
Envolvimento comunitário e responsabilidade social
✔️ Indicadores de governação (G - Governance):
Estrutura de gestão e ética empresarial
Transparência e conformidade legal
Política anticorrupção
Gestão de riscos e controlo interno
Dica: use indicadores mensuráveis e verificáveis — evite generalizações (“somos sustentáveis”) sem dados concretos.
O que o seu relatório ESG não deve incluir
Mesmo com boas intenções, muitos relatórios acabam por comprometer a credibilidade da empresa. Evite estes erros comuns:
❌ Grennwashing: promessas vagas sem provas ou planos.
❌ Falta de métricas: frases como “reduzimos o impacte ambiental” sem dados quantitativos.
❌ Desalinhamento com normas reconhecidas: ignorar referenciais como GRI, SASB, CSRD, TCFD, entre outros.
❌ Descontinuidade: mudar indicadores todos os anos impede comparação e credibilidade.
❌ Ausência de metas: não basta reportar o passado; é preciso definir objetivos e caminhos.
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Como se preparar - 5 passos essenciais
1. Diagnóstico inicial ESG
Identifique o ponto de partida e os principais riscos e oportunidades da sua empresa.
2. Recolha e validação de dados
Estabeleça processos internos para garantir dados fiáveis (energia, resíduos, emissões, recursos hídricos).
3. Definição de KPIs e metas
Crie objetivos claros e alinhados com a estratégia empresarial e os ODS da ONU.
4. Estruturação do relatório
Use normas internacionais (GRI, ESRS/CSRD, TCFD, SASB). A coerência é essencial.
5. Comunicação e melhoria contínua
Publique, partilhe e envolva stakeholders — e reveja o relatório todos os anos
Nota: para empresas na UE, a CSRD (Corporate Sustainability Reporting Directive) tornará obrigatória a divulgação ESG estruturada — começando pelas grandes empresas e, em breve, abrangendo PMEs.
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Benefícios de um relatório ESG sólido
Fortalece a imagem de marca e a confiança junto de clientes e investidores.
Reduz riscos legais e reputacionais.
Atrai talento e reforça a motivação interna.
Melhora o acesso a financiamento verde e incentivos públicos.
Cria base sólida para certificações ambientais e energéticas (ISO 14001, ISO 50001).
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Como podemos ajudar
Com mais de 25 anos de experiência em consultoria ambiental, energética, de segurança, social e de gestão estratégica, ajudamos empresas a:
Diagnosticar e estruturar o seu plano ESG;
Recolher e validar dados de desempenho;
Elaborar relatórios de sustentabilidade com base em normas internacionais;
Integrar sustentabilidade, eficiência energética e conformidade num só sistema.
Quer saber se a sua empresa está preparada para reportar ESG?
Peça uma avaliação inicial do seu nível de maturidade ESG.